Comentários

Poema escrito por Tatiana Belinky:


Caro Rony não sei o que dizer
Teu presente não dá pra agradecer
Tão generoso
Tão talentoso
Eu não sei mesmo o que fazer. 

A minha vida tão resumida
E no entanto, toda vivida
Com aventuras
E desventuras
Horas alegres, outras escuras.

Seu texto de teatro vale por quatro
Eu no teu texto sou o pretexto
Reconhecida 
E comovida
As minhas lágrimas não eram “teatro”.

Você entendeu com o seu coração
Tudo com música e ação
Música legal
Letra especial
Marquinhos Mendonça sensacional.

E as Paulinas no seu convento
Realizaram este evento
Sua companhia
É minha alegria
Noventa e três anos sem tomar alento.

Tatiana Belinky 


Mirian Soriano Moreno:


Adorei a estréia..os atores e produtores tiveram uma sensibilidade incrível pra contar a história da Tatiana Belinky. Foi divertido e muito emocionante...Parabéns a todos!

Renato Nalini:

"Levei minha neta Lara Schendel Nalini que, do alto de seus 2 anos, assistiu encantada e curiosa à encenação. Como é bom ver coisas lúdicas!"

"Acabo de assistir a"Um punhado de Letras para Enfeitar os Cabelos de Tati", peça-biografia leve e musical de Tatiana Belinky, hoje 93 anos!"


Irmã Leonilda Menossi, das Irmãs Paulinas:

A peça teatral, escrita e apresentada pelo Rony, é algo especial. Uma graça. Um encanto. De uma criatividade surpreendente. Toda a vida de Tatiana é apresentada de forma alegre, descontraída, cheia de novidade e interesse. Um vida tecida de momentos de felicidade e de sofrimentos, sempre marcada pela alegria. Alegria de criança, que Tatiana sempre cultivou em seu interior.

Com recursos surpreendentes, Rony apresenta o tempo todo a Tatiana menina – que não quer crescer, quer ficar sempre criança. E a Tatiana adulta, que cresceu em toda a sua dimensão, mas soube conservar a alegre e feliz criança em seu interior.

Roni mostra uma Tatiana muito à vontade entre a turma do sítio do Pica-pau Amarelo, cujo autor – Monteiro Lobato -, ela conheceu pessoalmente. Ele apresenta ao mesmo tempo, com equilíbrio e graça, a Tatiana criança e a Tatiana adulta.

A criança que não quer crescer, para não perder os encantos e alegrias da infância. Mas encontra um jeito de ser adulta, conservando a criança em seu interior.

Os personagens da peça teatral infantil são graciosos e quase perfeitos, sobretudo a Emília, a boneca travessa e mandona, como quer a Tatiana menina: ela quer ser bruxa, porque a bruxa tem poder. Os demais personagens são todos muito interessantes, bem caracterizados, com ótimo desempenho.

A Tatiana adulta é um personagem doce, alegre e gentil, com um casamento feliz, que fala de suas alegrias e sofrimentos: a perda do pai adorado e de um filho, em acidente de moto. Mas em nenhum momento a tristeza perdura no espaço. Ela sempre se refaz, levanta-se alegre e prossegue na vida.

Há momentos interessantes, sobretudo para as crianças  (a peça é sobretudo destinada a elas) em que aparecem personagens exóticos, como o capitão gancho e semelhantes, em luta renhida (e divertida!), que acaba em alegria e amizade.

Parabéns ao Rony pela feliz peça teatral infantil (aliás, interessa também aos adultos), que ele mesmo escreveu e ensaiou num espaço reduzido de 40 dias. É um trabalho completo, alegre, que diverte por mais de uma hora. A gente nem sente o tempo passar.

No final, quando os personagens cantam e dançam, numa coreografia alegre e colorida, que termina num gesto como para fotografia, a gente tem que dizer: Que pena que acabou!

Tive a sorte de assistir à primeira apresentação da peça em que estava presente a própria Tatiana Belinky e em homenagem a ela, no dia em que completava 93 anos! Menina encantadora e feliz! Uma lição para todas as crianças, dos 5 aos 90 e tantos anos, como diria Collodi. A gente se sente feliz, se sente criança e adulta ao mesmo tempo. É um presente assistir a essa peça do Rony.